terça-feira, outubro 6

Mergulho na felicidade como um pioneiro, neste mundo verdadeiro.

Na nona alvorada deste passeio, acordámos um pouco, ou muito assustados. Na realidade nunca tínhamos antes passado pela experiência de dormir numa bomba de gasolina, nisto somos acordados por uns barulhos dum automóvel, e do café a abrir. Ainda sem pensar, meteu medo, visto que o carro apareceu pelas 6H da manhã, isto para abrir o café as 7H, aí já estávamos mais descansados. Aproveitámos o wc ao nosso dispor, o pequeno almoço no café, e pelas 8H ou mais cedo ainda, já estaríamos a partir para uma das mais belas etapas realizadas pela resistente caravana de motos ahaha (somos só 2, mas ainda temos algo para dizer).


Foi um dia em grande! Como já referi, iniçiámos a ride bem cedo, numa zona de paisagens idílicas, subidas e descidas de cortar a respiração, mais uma data de riachos nós cruzámos. devo dizer que por esta altura já não sobrava muito tempo para sobremesas, era maior o desejo de kilómetros realizados...


Já na chegada a Vila Velha de Rodão e com vista sobre a enorme albufeira, descaímos o olhar para um magnífico corta - fogo que naturalmente rasgava o monte de do topo á base. Muito apesar esse corta - fogo não fazer parte do percurso, e muito embora as nossas motos não serem mais apropriadas para o sucedido, foi a costela do enduro que nos fez subi-lo. Lá em cima tirámos fotos, "observámos o vento" hehe.
As motos subiram aquilo muito bem; mais difícil foi descê-lo, pois como nos apercebemos, ambas as motos a descer em primeira velocidade engatada, subiu aos 40/50 km/h. A minha versão da história: não surtiria efeito algum carregar em travão algum, pois nenhum deles iria abrandar a moto, pelo contrário, faria os pneus perderem aderência do terreno e as consequências seriam então desastrosas. No final, já no monte adjacente do qual tirámos a foto, fortalecemos o nosso carácter ao sentir a satisfação dum objectivo cumprido.



Daqui estávamos a 5 minutos da Vila de Rodão, facilmente lá chegamos. Além das cervejas que bebemos, a nosso entender a vila não tinha interesse algum, daí termos partido rapidamente em direção a Malpica do Tejo.
Durante esta etapa foi mais uma onde não houve nada de relevante a apontar, era um ciclo vicioso de, quanto mais rápido andamos, mais provável é que nos percamos...



No final tivemos tempo para comprar umas conservas e pão para nos alimentarmos (risos) em qualquer sítio.
Bebemos umas minis no centro, junto a um café que parecia estar em alvoroço. Como normal, não podíamos deixar as motos sozinhas, então bebemos cá fora, enquanto se apreciava uma bela sobremesa, analisávamos restantes kilometros para o final do percurso, e não menos importante, onde iríamos passar a noite.
Contra a minha genuína vontade, aceitei procurar um sitio procurar um sítio privado de acesso ao público para pernoitamos. Graças a Deus que sou ateu, há sempre alguém mais prudente que eu; tarde e a más horas (3H da manhã) estávamos a montar tenda no parque de campismo municipal de Castelo Branco.
Fotos por Pedro Carrilho.

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